terça-feira, 15 de maio de 2007

Formação de Professores


Um longo artigo que, como o título demonstra, trata da história, legislação e competências do professor que atua com a Educação Especial, aquele profissional que está na linha de frente, e que é apoio e referência, pela própria experiência, quando se trata de inclusão de PNEEs (portadores de necessidades educativas especiais). Link para a íntegra do texto:
http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2004/02/a2.htm

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Perguntas que nortearam nossas pesquisas

O que é tecnologia assistiva?
O que significa acessiblidade?
O que caracteriza ser um portador de necessidade especial?
Existem softwares e equipamentos disponiveis para portadores de necessidades especiais?
Estas tecnologias estão disponiveis ?
O custo destas tecnologias é acessivel para os portadores de necessidades especiais?
O Brasil vem desenvolvendo pesquisas e desenvolvimento de equipamentos nesta área?

O material que publicamos no nosso blog procurou responder nossas dúvida quanto ao tema tecnologias assistivas. Os links que disponibilizamos remetem à pesquisas em andamento, legislação existente , equipamentos e softwares já disponiveis. O custo para acesso aos portadores de necessidades especiais a estas tecnologias ainda é alto e muita coisa ainda encontra-se em fase de pesquisa.
Existe a preocupação quanto à inclusão dos portadores de necessidades especiais o que encontramos estabelecido em forma de lei. A conscientização deste processo inclusivo assim como a real situação de promoção de acesso as tecnologias existente , ainda é incipiente na nossa sociedade assim como no sistema educacional. Ainda temos um longo caminho a percorrer , apesar dos esforços que vem sendo realizados no processo de inclusão destes individuos na sociedade da informação e comunicação.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: DESENVOLVENDO AS POTENCIALIDADES DAS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS



A Educação Especial é uma das áreas da Educação que mais pode ser beneficiada com os avanços tecnológicos, sobretudo no que diz respeito as TICs, utilizadas como Tecnologias Assistivas. Essas tecnologias - produtos, metodologias, ou técnicas - permitem desvelar as potencialidades latentes de alunos com necessidades especiais, atenuando suas limitações. Essas pessoas possuem potencialidades que precisam ser catalisadas com propostas desafiadoras de comunicação, intervenção, ensino e interação social na busca do seu desenvolvimento pleno. O processo de inclusão faz-se necessário, especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho, onde as PNEEs devem conquistar seus direitos de cidadãos. As Tecnologias Assistivas podem oferece tal condição, quando desenvolvidas por educadores bem preparados, dispondo mais equidade e atenuando a discriminação existente e persistente na sociedade. É de suma importância o reconhecimento das tecnologias assistivas - com metodologias e instrumentos diversificados - na produção do conhecimento, no processo de inclusão das PNEEs para uma educação de qualidade. É, pois, necessária uma formação de professores e técnicos para a Educação Especial que conheça o que são tecnologias assistivas e o que é inclusão social de fato, pois o uso de meios potencializadores podem abrandar as limitações geradas pela deficiência. Alunos com necessidades educativas especiais precisam de pró-atividade para que todos os meios disponíveis os impulsionem para constantes realizações.

A educação é, historicamente percebida como um dos caminhos apontados para a transformação da sociedade, e os avanços tecnológicos têm se mostrado cada vez mais freqüentes dentro da prática pedagógica.
Atualmente, a popularização do computador, da Internet, das salas multimeios
, laboratórios e das salas-ambiente nas escolas vêm configurando-se como meios poderosos no processo de ensino-aprendizagem. Da mesma forma que as TICs utilizadas como tecnologias assistivas se apresentam como uma nova alternativa para a inclusão social e escolar das PNEEs e pessoas com deficiência.
Contudo, esses meios não podem ser utilizados sem distinção de uso quanto aos fundamentos cívicos, filosóficos e psicopedagógicos que os orientam, convertendo-se num fim em si mesmo, um modismo pedagógico e tecnológico.
Ter acesso ao conhecimento e à educação de qualidade é usufruir um dos aspectos da cidadania. As tecnologias assistivas aliadas ao ensino crítico e a formação competente de professores, na educação especial, ajudam a suprir uma lacuna extensa de conhecimento e de respeito perante as PNEEs,
numa sociedade que rotula o perfil ideal (necessário) para dela se fazer parte, e suprir seus interesses.
O processo de inclusão
faz-se necessário, especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho, onde estes indivíduos possam se inserir e vivenciar seus deveres e seus direitos como cidadãos participativos. As tecnologias assistivas são exemplos que podem proporcionar esse fator de eqüidade, permitindo desenvolver as potencialidades das PNEEs e atenuando a discriminação existente que provoca algumas restrições no meio familiar, pessoal, escolar e social. Cortelazzo chama a atenção para a necessidade de se desenvolver espaço para que o uso dessas tecnologias possa ser otimizado:
É importante ter-se como ponto de chegada, um cenário na Sociedade do Conhecimento que possibilite uma atenção adequada aos vários aspectos da integração dos portadores de necessidades especiais na sociedade e que tenha como foco a autonomia que poderá ser otimizada pelo desenvolvimento de capacidades viabilizadas pela utilização de diferentes tecnologias.
Diante disso, as evidências levam a crer que os processos e as práticas pedagógicas que ocorrem na escola, especial ou não, poderão ser reestruturados, com base na preparação dos profissionais envolvidos e adequadamente para a utilização das Tecnologias Assistivas. Nesta perspectiva, a produção social da escola especial poderá ser catalisada pelo acesso a essas tecnologias, visualizando-se a escola como um local de potencialização do conhecimento e do saber socialmente disponíveis, portanto um convite para rever as tradicionais teorias pedagógico-sociais e implementar uma proposta alternativa de reflexão e atuação perante a diversidade humana.

Ilusoriamente, muitos profissionais têm uma visão restritiva das habilidades e competências de uma PNEE, principalmente no que diz respeito à deficiência mental. Constantemente, devido a nossa formação equivocada e nossas concepções prévias quanto à capacidade de realização destas pessoas, não nos apercebemos que elas são dotadas de muitas possibilidades, de um acúmulo de pequenos conhecimentos latentes prontos para serem externados.
A consciência de que existem outras possibilidades de se comunicar, de se aprender, de se expressar, enfim, de viver..., combinadas com a liberdade de explorar e descobrir novas fronteiras dentro de si mesmo, cria uma grande oportunidade de expansão do potencial de cada um.
Confiante de seu potencial, essa PNEE seguramente manifestará essas capacidades latentes: capacidade de agir, em vez de simplesmente reagir; Capacidade de fazer escolhas e mudanças, apesar das suas limitações.
A partir de tecnologias que visam ir além das dificuldades, das pessoas com necessidades especiais, podemos ajudá-las com produtos, técnicas ou metodologias que permitam a ampliação de sua autonomia, independência e interação social.
Entendemos que o sentido principal da educação crítica ganhou a orientação de ensinar a aprender e a conhecer contextualmente, promovendo a aquisição de competências além da aquisição de dados, capacitando, assim, para a criatividade, para a autonomia e para uma vida de trabalho e de cidadania.
Porém, as tecnologias assistivas estão sendo utilizadas adequadamente no processo de ensino/aprendizagem. Seus professores estão capacitados e preparados realmente para fazerem uma superação e revalorização das velhas práticas pedagógicas? Os professores estão familiarizados com a pedagogia construcionista para estimular uma maior participação dos PNEEs na sociedade e no mercado de trabalho?
Com a união de dois projetos de dissertação no Mestrado em Educação
[9], os autores estão procurando catalisar suas pesquisas, propondo-se a investigar a atuação de professores em Escolas Especiais frente às novas tecnologias, desenvolvendo um trabalho colaborativo em busca da inclusão social e laboral para os portadores de deficiência mental.
Estas duas pesquisas procuram descrever o estado da arte para poder responder suas perguntas e alcançar os objetivos. Trabalham, ainda com a pesquisa colaborativa envolvendo os professores que se tornam voluntários para investigar a própria prática. Estas pesquisas objetivam ainda investigar se a utilização das tecnologias assistivas aliada a bases pedagógicas sólidas, otimiza progressivamente o desenvolvimento do aluno com necessidades educativas especiais em seu processo de ensino-aprendizagem; inferir a atuação dos professores frente às tecnologias assistivas e a forma de utilização das mesmas no fomento da inserção social e laboral. Pretendem, também, verificar se os alunos portadores de deficiência mental
no contexto das TICs, apresentam uma diferença de aprendizagem significativamente distinta dos demais alunos que não as usam.
Jamine Emmanuelle. Henning, Rodrigo Rocha Ribeiro de Souza


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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Grupo3

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Para iniciar..., nossas fotos!

Tecnologias Assistivas

Respondendo nossos questionamentos
O que é Tecnologia assistiva?

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.

AINDA...

O que é acessibilidade?

Acessibilidade significa permitir (ou possibilitar) que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação.
Tecnologias Assistivas tentam minimizar as dificuldades de acesso de pessoas com deficiências, com o uso dos recursos da tecnologia.
Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece.
Essas ferramentas podem constituir leitores de tela para deficientes visuais, teclados virtuais para portadores de deficiência motora, mental, ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.



A Tecnologia Assistiva visa melhorar a FUNCIONALIDADE de pessoas com deficiência. O termo funcionalidade deve ser entendido num sentido maior do que habilidade em realizar tarefa de interesse.
1. Funções e Estruturas do Corpo e Deficiências
Definições:
Funções do Corpo são as funções fisiológicas dos sistemas orgânicos (incluindo as funções psicológicas).• Estruturas do Corpo são as partes anatômicas do corpo, tais como, órgãos, membros e seus componentes.• Deficiências são problemas nas funções ou na estrutura do corpo, como um desvio importante ou uma perda.
2. Atividades e Participações / Limitações de Atividades e Restrições de Participação
Definições:
Atividade é a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo.• Participação é o envolvimento numa situação da vida.• Limitações de Atividades são dificuldades que um indivíduo pode encontrar na execução de atividades.• Restrições de Participação são problemas que um indivíduo pode experimentar no envolvimento em situações reais da vida.
3. Fatores Contextuais
Representam o histórico completo da vida e do estilo de vida de um indivíduo. Eles incluem dois fatores - Ambientais e Pessoais - que podem ter efeito num indivíduo com uma determinada condição de saúde e sobre a Saúde e os estados relacionados com a saúde do indivíduo.
Fatores Ambientais:Constituem o ambiente físico, social e atitudinal no qual as pessoas vivem e conduzem sua vida. Esses fatores são externos aos indivíduos e podem ter uma influência positiva ou negativa sobre o seu desempenho, enquanto membros da sociedade, sobre a capacidade do indivíduo para executar ações ou tarefas, ou sobre afunção ou estrutura do corpo do indivíduo.
Fatores Pessoais:São o histórico particular da vida e do estilo de vida de um indivíduo e englobam as características do indivíduo que não são parte de uma condição de saúde ou de um estado de saúde. Esses fatores podem incluir o sexo, raça, idade, outros estados de saúde, condição física, estilo de vida, hábitos, educação recebida, diferentes maneiras de enfrentar problemas, antecedentes sociais, nível de instrução, profissão, experiência passada e presente, (eventos na vida passada e na atual), padrão geral de comportamento, caráter, características psicológicas individuais e outras características, todas ou algumas das quais podem desempenhar um papel na incapacidade em qualquer nível.
Modelos Conceituais
Para compreender e explicar a incapacidade e a funcionalidade, foram propostos vários modelos conceituais:
Modelo Médico:Considera a incapacidade como um problema da pessoa, causado diretamente pela doença, trauma ou outro problema de saúde, que requer assistência médica sob a forma de tratamento individual por profissionais. Os cuidados em relação à incapacidade têm por objetivo a cura ou a adaptação do indivíduo e mudança de comportamento. A assistência médica é considerada como a questão principal e, a nível político, a principal resposta é a modificação ou reforma da política de saúde.
Modelo Social:O modelo social de incapacidade, por sua vez, considera a questão principalmente como um problema criado pela sociedade e, basicamente, como uma questão de integração plena do indivíduo na sociedade. A incapacidade não é um atributo de um indivíduo, mas sim um conjunto complexo de condições, muitas das quais criadas pelo ambiente social. Assim, a solução do problema requer uma ação social e é da responsabilidade coletiva da sociedade fazer as modificações ambientais necessárias para a participação plena das pessoas com incapacidades em todas as áreas da vida social. Portanto, é uma questão atitudinal ou ideológica que requer mudanças sociais que, a nível político, se transformam numa questão de direitos humanos. De acordo com este modelo, a incapacidade é uma questão política.
Abordagem Biopsicosocial:A CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade) baseia-se numa integração desses dois modelos opostos. Para se obter a integração das várias perspectivas de funcionalidade é utilizada uma abordagem "biopsicossocial". Assim, a CIF tenta chegar a uma síntese que ofereça uma visão coerente das diferentes perspectivas de saúde: biológica, individual e social.
ADA - American with Disabilities Act.:
www.usdoj.gov/crt/ada/pubs/ada.txt
Cook e Hussey.Assistive Tecnologies: Principles and Pratice, Mosby-Year Book. Missouri, EUA, 1995.
Decreto Nº3.956, de 08 de outubro de 2001.
www.planalto.gov.br/ccivil/_03/decreto/2001/d3956.htm